A sigla BRIC uniu as iniciais de Brasil, Rússia, Índia e China formando um acrônimo que soa exatamente como a palavra brick – tijolo, em inglês. A escolha da ordem das iniciais foi proposital. O criador do termo, o economista Jim O’Neill, acredita que em algumas décadas esses países serão a base da economia mundial, os tijolos com os quais a economia moderna estará edificada. O grupo político incluiu a África do Sul em 2011, e hoje agrega cerca de três bilhões de cidadãos de diferentes continentes, o equivalente a 43% da população mundial. Apesar das persistentes diferenças que possuem como tamanho do PIB, condições de vida da população e estrutura política, os BRICS formam um conjunto complexo e querem mais participação nas decisões econômicas mundiais. As conquistas alcançadas até aqui e o potencial que representam para o futuro dão a certeza de que tais aspirações são legítimas. "BRICS – Potencial de desenvolvimento e desafios para a construção de um novo cenário econômico mundial" apresenta uma radiografia desses países que, diante da confirmação das atuais previsões econômicas, serão o motor a impulsionar o crescimento mundial em um futuro cada vez mais próximo.